quinta-feira, 10 de julho de 2014

O que a partitura quer nos dizer?

Bom pessoal, hoje vamos ver como identificar a tonalidade da música através da partitura.O primeiro passo para isso é analisar quais os acidentes (sustenidos e bemóis) colocados no início do pentagrama. Conforme o exemplo abaixo:

Em seguida temos que relembrar a formação das escalas. Vamos rever a formação da escala maior.

Podemos sempre partir do quinto grau (destacado de vermelho) e começar uma nova escala que trará um novo acidente no sétimo grau (destacado de verde). Mas existem outras escalas maiores:


Partindo do quinto grau podemos formar uma nova escala, onde esse mesmo grau irá receber o acidente na nova escala.

Então, como podemos observar a escala de dó maior não possui nenhum acidente, já a escala de sol maior possui um (fá #) e assim por diante:

Então, quando olharmos para o início das partituras podemos verificar a tonalidade pelo número de acidentes, conforme o exemplo abaixo:

Temos que observar porém que cada escala maior possui sua relativa menor, então quando olhamos para os acidentes no início do pentagrama, temos duas opções:

Devemos então olhar para última nota da música, pois existe uma certa tendência de que a música termine no seu tom. 

Abaixo vamos ver alguns exemplos:


Na figura acima, podemos observar que no início da partitura não temos nenhum acidente, então temos duas opções para a tonalidade do arranjo: dó maior e lá menor. Como a última nota podemos ver que é a nota dó (a mínima no último compasso, na linha suplementar) então podemos entender que o tom da música é dó maior.

Na figura acima, podemos observar que no início da partitura não temos nenhum acidente, então temos duas opções para a tonalidade do arranjo: dó maior e lá menor. Como a última nota podemos ver que é a nota lá (a mínima no último compasso, no segundo espaço) então podemos entender que o tom da música é lá menor.


Na figura acima, podemos observar que no início da partitura temos dois acidentes (dó# e fá#), então temos duas opções para a tonalidade do arranjo: ré maior e si menor. Como a última nota podemos ver que é a nota ré  (a semínima no último compasso, no espaço suplementar) então podemos entender que o tom da música é ré maior.

Na figura acima, podemos observar que no início da partitura temos dois acidentes (dó# e fá#), então temos duas opções para a tonalidade do arranjo: ré maior e si menor. Como a última nota podemos ver que é a nota si  (a mínima no último compasso, na terceira linha) então podemos entender que o tom da música é si menor. Vale a pena destacar que exite um lá# em várias partes da música (1º compasso, 3º compasso, 6º e 7º compassos), a nota lá # não faz parte da formação original da escala de si menor, mas é um acidente da escala menor harmônica. Então podemos dizer que o arranjo possui tonalidade de si menor, mas foi formado com base na escala de si menor harmônico.

Bom pessoal, foi bom conversar com vcs hj, e aguardem o próximo post, que traremos novidades!

Abraço.

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