Conforme vimos no capitulo anterior o homem
com o passar dos anos aperfeiçoou a forma de escrever música, ou seja,
melhorando a escrita musical. Na música moderna temos o pentagrama ou pauta musical que
é a disposição de cinco linhas paralelas e quatro espaços intermediários onde
se escreve as notas musicais.
Apesar do número de linhas e espaços
suplementares ser ilimitado, deve-se evitar o excesso (acima de 8 linhas
suplementares).
O pentagrama por si só permite apenas a
grafia relativa das notas, indicando quais são as mais agudas e quais são as
mais graves. Para definir o nome das notas no pentagrama se faz necessário o
uso de outro elemento: a clave.
A palavra clave vem do latim e significa
chave; atualmente são utilizadas três tipos de claves a de sol, fá e dó. O
desenho da clave deve se repetir rigorosamente no início de cada nova pauta.
As claves derivam de letras maiúsculas; o
desenho da clave de sol se origina da letra G; o da clave de fá da letra F e o
da clave de dó da letra C.
Sendo assim, podemos visualizar abaixo como
se dá o nome das linhas e espaços no pentagrama de acordo com a clave
apresentada no início do pentagrama.
A clave de sol é apropriada para escrever
sons musicais agudos, a clave de fá é apropriada para escrever sons mais graves
tais como a mão esquerda do piano e instrumentos como violoncelo, contrabaixo,
fagote, trombone. E a clave de dó foi criada em sua origem para representar
vozes humanas, este uso ficou cada vez menos freqüente e com o passar do tempo
essa clave foi substituída pela clave de sol para as vozes agudas e a clave de
fá para as notas mais graves.
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